«Ensinar é, por definição, uma caminhada de esperança baseada num conjunto de ideais. Por exemplo, eu, como professor, posso e farei a diferença na aprendizagem e vida dos meus alunos e dos colegas com quem trabalho - apesar de estar consciente dos obstáculos que surgem contra a motivação e o comprometimento (tanto meu como dos outros), das circunstâncias socioeconómicas dos alunos, da limitação dos recursos e factores ligados à política sobre a qual não tenho nenhum controlo. Os professores que são apaixonados pelo que ensinam, como ensinam e a quem ensinam continuam optimistas. De facto, são os nossos ideais que nos apoiam nos momentos difíceis e em contextos desafiadores. São também eles que nos comprometem a alterar e melhorar a nossa prática à medida que as necessidades dos alunos e as exigências da sociedade se alteram.
(...)
O ensino é uma actividade de coragem que testa a energia, o comprometimento e a determinação. Este livro confirma-o. A paixão não é um complemento, mas constitui, no seu melhor, o coração do ensino. É por isso que esta deve ser alimentada e mantida e que este aspecto não pode ser ignorado pelos formadores de professores na formação inicial, ou na formação contínua, nem pelos decisores políticos na sua busca permanente de elevar os níveis de ensino e de promover uma aprendizagem ao longo da vida»
(...)
O ensino é uma actividade de coragem que testa a energia, o comprometimento e a determinação. Este livro confirma-o. A paixão não é um complemento, mas constitui, no seu melhor, o coração do ensino. É por isso que esta deve ser alimentada e mantida e que este aspecto não pode ser ignorado pelos formadores de professores na formação inicial, ou na formação contínua, nem pelos decisores políticos na sua busca permanente de elevar os níveis de ensino e de promover uma aprendizagem ao longo da vida»
Christopher Day (2004). A Paixão pelo Ensino.